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Foto do escritorBerenice Cunha Wilke

EPIDEMIA DE OBESIDADE

Atualizado: 11 de dez. de 2023

Em um futuro distante, ao olhar para trás e fazer uma lista dos fatos importantes da historia da humanidade após 1900, os seres humanos irão listar as guerras, a descoberta da internet, a epidemia do covid19 e a epidemia de obesidade. As mudanças ocorridas no corpo humano foram impressionantes. Se considerarmos do período paleolítico até hoje, uma grossa camada de gordura foi acrescentada.


As pessoas magras são agora minoria no ocidente, o que é uma mudança significativa se compararmos com o peso do ser humano desde o início da história da humanidade. Em 1990 o CDC (Centro de Controle de Doenças Americano) declarou que uma epidemia de obesidade havia se instalado.


Um entre cada três adultos no planeta tem excesso de peso. Um a cada nove é obeso. Essa é a média de todos os países juntos, incluindo aqueles onde a subnutrição é mais comum do que o excesso de peso.


Os Estados Unidos, apesar de sua reputação, está em 17º lugar no ranking mundial: 71% dos habitantes têm excesso de peso ou estão obesos. Já o Reino Unido fica em 39º lugar, com 62% dos adultos com excesso de peso (incluindo-se aí 25% de obesos, as maiores cifras da Europa Ocidental). A obesidade se desenvolveu entre nós, mesmo na infância, de tal forma que nos adaptamos a viver em uma sociedade onde a maioria das pessoas tem excesso de peso.


Apesar dos bilhões de dólares gastos nas dietas da vez, na academia e em medicamentos, os níveis de obesidade não param de crescer. Esse aumento ocorreu apesar das pesquisas científicas e da indústria farmacêutica tentarem encontrar uma solução.


Poderíamos nos acostumar com o novo layout da humanidade, mas ele está associado ao aumento do risco de praticamente todas as doenças crônicas que enfrentamos: diabetes, doença cardiovascular, câncer, AVC, demência, asma e outras.


A postura atual predominante de que devemos comer menos e fazer mais atividade física simplesmente não funciona para a maioria dos que tentam. Então, uma nova abordagem, considerando o indivíduo com todas as suas particularidades como genética, microbioma intestinal, hábitos alimentares, metabolismo, estresse físico e mental, características do sono e atividade física, precisa ser implementada.





Sou Dra. Berenice Cunha Wilke, médica formada pela UNIFESP em 1981, com residência em Pediatria na UNICAMP. Obtive mestrado e doutorado em Nutrição Humana na Université de Nancy I, França, e sou especialista em Nutrologia pela Associação Médica Brasileira. Também tenho expertise em Medicina Tradicional Chinesa e uma Certificação Internacional em Endocannabinoid Medicine. Lecionei em universidades brasileiras e portuguesas, e atualmente atendo em meu consultório, oferecendo minha vasta experiência em medicina, nutrição e medicina tradicional chinesa aos pacientes.

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