O gergelim foi incluído na lista dos alimentos mais alergênicos nos USA que necessitam constar do rótulo dos alimentos industrializados. A partir de 2023 a sua presença nos rótulos dos alimentos passará a ser obrigatória.
Leite,
Ovos,
Peixes,
Crustáceos,
Nozes,
Amendoim,
Trigo,
Soja,
Gergelim.
Em conjunto esses alimentos são responsáveis por 90% das alergias alimentares.
Em outros países essa lista é mais longa, como por exemplo no Reino Unido, aonde essa lista engloba 14 alimentos:
Aipo,
Cereais contendo glúten,
Crustáceos (como camarões, caranguejos e lagostas),
Ovos,
Peixes,
Leite,
Tremoço,
Moluscos (mexilão e ostras),
Mostarda,
Amendoim
Gergelim
Soja,
Dióxido de enxofre e sulfitos (se estiverem na concentração de mais de dez partes por milhão),
Nozes (como amêndoas, avelãs, nozes, castanhas do Brasil, cajus, nozes, pistache e nozes macadâmia).
No Brasil a lista de alérgenos que tem obrigatoriedade de constar dos rótulos dos alimentos são:
1. Trigo, centeio, cevada, aveia e suas estirpes hibridizadas,
2. Crustáceos,
3. Ovos,
4. Peixes,
5. Amendoim,
6. Soja,
7. Leites de todas as espécies de animais mamíferos,
8. Amêndoa,
9. Avelãs,
10. Castanha-de-caju,
11. Castanha-do-brasil ou castanha-do-pará,
12. Macadâmias,
13. Nozes,
14.Pecãs,
15. Pistaches ,
16. Pinoli, .
17. Castanhas,
18. Látex natural.
O gergelim pode estar presente em várias preparações alimentares como tahine, falafel, homus e, a semente e o óleo de gergelim são comuns na culinária asiática. Muitos alimentos industrializados como pães e bolachas tem gergelim na sua composição.
De acordo com o estudo de 2019 publicado na revista JAMA Network Open. cerca de 10,8% dos adultos norte-americanos apresentavam pelo menos 1 alergia alimentar durante o período do estudo comprovada por exames (correspondendo a cerca de 26 milhões de adultos norte-americanos), enquanto 19,0% dos adultos acreditavam que eram alérgicos a alimentos mas não haviam feito os exames comprovatórios.
Esse estudo sugere que existe atualmente, nos USA, pelo menos 13 milhões de adultos alérgicos a alimentos que experimentaram pelo menos 1 reação alérgica alimentar grave, pelo menos 10 milhões de adultos que receberam tratamento de alergia alimentar e pelo menos 12 milhões de adultos com adultos que apresentaram durante o período do estudo sua primeira alergia alimentar.
Sou Dra. Berenice Cunha Wilke, médica formada pela UNIFESP em 1981, com residência em Pediatria na UNICAMP. Obtive mestrado e doutorado em Nutrição Humana na Université de Nancy I, França, e sou especialista em Nutrologia pela Associação Médica Brasileira. Também tenho expertise em Medicina Tradicional Chinesa e uma Certificação Internacional em Endocannabinoid Medicine. Lecionei em universidades brasileiras e portuguesas, e atualmente atendo em meu consultório, oferecendo minha vasta experiência em medicina, nutrição e medicina tradicional chinesa aos pacientes.
Para saber mais:
Ruchi S. Gupta et all.
JAMA Netw Open. 2019;2(1):e185630.
Eric Athas
The New York Times April 26, 2021
Comments