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  • Foto do escritorBerenice Cunha Wilke

INTERFERÊNCIA DO ALUMÍNIO NA SAÚDE MENTAL. Post. 6 Metais Tóxicos.


O alumínio é o terceiro elemento mais abundante da crosta terrestre, sendo precedido apenas pelo silício e pelo oxigênio.


O alumínio é uma neurotoxina, o que significa que pode causar danos ao sistema nervoso. Sua toxidade está reconhecidamente associada à várias doenças cerebrais como:

  • Doença de Alzheimer,

  • Doença de Parkinson,

  • Quadros demenciais,

  • TDHA

  • Epilepsia

  • Autismo


Segundo o “Public Health Service Agency for Toxic Substances and Disease Registry (ATSDR)”, em 2006 o alumínio pode causar quaddros leves com diminuição da atenção e da concentração, diagnosticadas apenas através de testes, sendo seguido de sintomas neurológicos subjetivos até um comprometimento mais severo da capacidade psicomotora e cognitiva.


Doença de Alzheimer


A doença de Alzheimer, que é uma demência precoce, afeta cerca de 26 milhões de pessoas no mundo e cerca de 500 mil no Brasil. A causa do Alzheimer é multifatorial, causada por fatores genéticos e ambientais. Em pessoas predispostas geneticamente, o alumínio é certamente o fator ambiental mais importante no desencadear dessa doença segundo estudos recentes:

  • Nas autópsias, foi encontrado uma quantidade de 100 a 400 vezes maior de alumínio no cérebro de pessoas portadoras da Doença de Alzheimer falecidas em relação ao cérebro de pessoas falecidas que não haviam apresentado nenhuma doença cerebral. No Alzheimer, o teor maior de alumínio foi encontrado nas regiões do cérebro mais comprometidas,

  • Estudos epidemiológicos também evidenciaram uma incidência maior de casos de Alzheimer em regiões aonde o teor de alumínio na água é maior.

  • Alguns pesquisadores tem encontrado evidências de que o uso prolongado de desodorantes com antiperspirantes, que são produtos que contem uma grande quantidade de alumínio, está associado a uma chance maior de desenvolver a Doença de Alzheimer.

PARKINSON E ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA


Alguns estudos tem associado essas doença a intoxicação por alumínio. A frequência da doença de Parkinson e da Esclerose Lateral Amiotrófica é maior em países onde as taxas de alumínio na água são maiores.


EFEITOS NEUROLÓGICOS DO ALUMÍNIO NA INFÂNCIA


Os efeitos neurológicos atribuidos ao alumínio na infância são múltiplos:

  • Perda de memória,

  • Fadiga,

  • Depressão

  • Alterações comportamentais

  • Autismo

  • HIperatividade

  • Diminuição da Atenção

  • Dificuldade de aprendizado

  • Anemia microcítica

  • Doenças ósseas.


DOENÇAS ÓSSEAS


A osteoporose no adulto e fragilidade óssea na infância e na adolescência são doenças que podem ter como um dos fatores a intoxicação pelo alumínio.

O alumínio aumenta a mobilização do fosfato ósseo causando uma perda de cálcio nos ossos. Na infância e na adolescência, que são períodos de formação e crescimento ósseo, o alumínio pode causar ossos mais fracos com osteopenia e até mesmo fraturas. No adulto pode ser responsável pela perda óssea com conseqüente aumento da osteopenia e da osteoporose.


OBESIDADE


Um estudo realizado em 2007, no Canadá, reuniu evidências de que o alumínio interfere no mecanismo mitocondrial de produção de energia causando obesidade.


GRAVIDEZ E ALEITAMENTO


O alumínio atravessa a barreira placentária indo da mãe para o bebê em formação. O alumínio também passa para o bebê através do leite materno. A presença do alumínio no cérebro em formação pode ter efeitos profundamente danosos.


CÂNCER


“The International Agency for Research on Cancer (IARC)”, considera o alumínio como um cancerígeno para o ser humano.


FONTES DE ALUMÍNIO


  1. Desodorantes anti-transpirantes (ricos em alumínio),

  2. Cosméticos,

  3. Aditivos alimentares,

  4. Bebidas enlatadas: chás, refrigerantes, cervejas

  5. Alimentos em embalagens longa vida: leite, sucos

  6. Água

  7. Alimentos cozidos em panelas de alumínio

  8. Medicamentos: aspirina tamponada, alguns antiácidos

Para saber mais:

lasfar RH, Isaifan RJ.

Environ Sci Pollut Res Int. 2021 Sep;28(33):44587-44597



Klotz K, Weistenhöfer W, Neff F, Hartwig A, van Thriel C, Drexler H.Dtsch Arztebl Int. 2017 Sep 29;114(39):653-659.


Bryliński Ł, Kostelecka K, Woliński F, Duda P, Góra J, Granat M, Flieger J, Teresiński G, Buszewicz G, Sitarz R, Baj

J.Int J Mol Sci. 2023 Apr 13;24(8):7228.


Mold M, Umar D, King A, Exley C.

J Trace Elem Med Biol. 2018 Mar;46:76-82.


Alasfar RH, Isaifan RJ.

Environ Sci Pollut Res Int. 2021 Sep;28(33):44587-44597

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