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Foto do escritorBerenice Cunha Wilke

MICROPLÁSTICOS NO NOSSO SANGUE.

Atualizado: 14 de abr. de 2024

Cientistas confirmaram a presença de microplásticos no sangue humano pela primeira vez, alertando que essas partículas onipresentes também podem estar nos nossos órgãos, sem que saibamos ainda que efeitos nocivos elas acarretam para nosso organismo: quais órgãos são os mais sensíveis, quais os que acumulam a maior quantidade, se os microplásticos conseguem atingir o cérebro e quais doenças provocam.



'Microplástico' é um termo para partículas plásticas para as quais não existe uma definição universalmente estabelecida. Na literatura, o microplástico é frequentemente definido como partículas plásticas de até 5 mm em dimensões sem limite de tamanho inferior definido


Esses minúsculos pedaços de plástico quase invisível já foram encontrados em quase todos os outros lugares da Terra, dos oceanos mais profundos às montanhas mais altas, bem como no ar, no solo e na cadeia alimentar.


O estudo alemão que demonstrou a presença de microplásticos no sangue pela primeira vez foi publicado recentemente na revista científica "The Environment International Journal" . Ele analisou o sangue de 22 voluntários saudáveis e encontraram micropláticos em quase 80% dessas pessoas.

Metade das amostras de sangue apresentava vestígios de plástico PET, amplamente utilizado para fazer garrafas de bebidas, enquanto mais de um terço continha poliestireno, usado para recipientes descartáveis ​​de alimentos e muitos outros produtos.

Esta é a primeira vez que conseguimos detectar e quantificar” esses microplásticos no sangue humano, disse Dick Vethaak, um dos autores do estudo e ecotoxicologista da Universidade Livre de Amesterdã.


Os microplásticos podem entrar no corpo por muitas vias: ar, água ou alimentos, mas também em produtos como cremes dentais específicos, gloss labial e tinta de tatuagem.


Vethaak também disse que podem haver outros tipos de microplásticos no sangue que seu estudo não detectou – por exemplo, por não conseguir detectar partículas maiores que o diâmetro da agulha usada para coletar a amostra.


O estudo foi financiado pela Organização Holandesa para Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, bem como pela "Common Seas", um grupo com sede no Reino Unido que visa reduzir a poluição plástica.


Estudos anteriores mostraram que os microplásticos eram 10 vezes maiores nas fezes dos bebês em comparação com os adultos e que os bebês alimentados com garrafas plásticas estão engolindo milhões de partículas de microplástico por dia.




Sou Dra. Berenice Cunha Wilke, médica formada pela UNIFESP em 1981, com residência em Pediatria na UNICAMP. Obtive mestrado e doutorado em Nutrição Humana na Université de Nancy I, França, e sou especialista em Nutrologia pela Associação Médica Brasileira. Também tenho expertise em Medicina Tradicional Chinesa e uma Certificação Internacional em Endocannabinoid Medicine. Lecionei em universidades brasileiras e portuguesas, e atualmente atendo em meu consultório, oferecendo minha vasta experiência em medicina, nutrição e medicina tradicional chinesa aos pacientes.


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