A ocitocina é um neuro peptídeo sintetizado principalmente nos neurônios do hipotálamo e seus receptores estão distribuídos por todo o cérebro.
A ocitocina desempenha um papel fundamental na cognição social, ou seja, na forma como entendemos as emoções, os pensamentos, as intenções e as condutas sociais das outras pessoas e no condicionamento do medo, que são importantes na ansiedade social e em outros distúrbios com comprometimento do funcionamento social.
A ocitocina facilita a interação social e tem um efeito ansiolítico, diminuiu o auto julgamento negativo durante uma tarefa social, diminuindo a ansiedade em resposta à rejeição social.
A deficiência de ocitocina, seja por diminuição da produção ou por alteração em seus receptores, tem sido investigada em diversas condições psiquiátricas, como transtorno de ansiedade social, esquizofrenia, autismo e atualmente vem sendo estudada também na anorexia. A ocitocina atua centralmente no cérebro para controlar o comportamento e tem também um papel periférico no parto e na lactação.
A ocitocina facilita a interação social e tem efeito ansiolítico, diminuiu o auto julgamento negativo durante uma tarefa social diminuindo a ansiedade em resposta à rejeição social.
A deficiência de ocitocina, seja por diminuição da produção ou por alteração em seus receptores, tem sido investigada em diversas condições psiquiátricas, como transtorno de ansiedade social, esquizofrenia, autismo e atualmente vem sendo estudada também na anorexia. A ocitocina atua centralmente no cérebro para controlar o comportamento e tem também um papel periférico no parto e na lactação.
Pesquisadores que investigam o impacto neural da ocitocina usaram principalmente a via intranasal de administração. Como a ocitocina é incapaz de atravessar a barreira hematoencefálica, a administração intravenosa e oral de ocitocina é ineficaz.
Estudos com a aplicação de um spray nasal de ocitocina mostrou benefícios nas diversas condições clínicas acima.
Os estudos de ressonância magnética funcional mostram a atuação da oxitocina em neuro circuitos ansiolíticos.
SNPs DA OCITOCINA
Variações genéticas no gene do receptor da ocitocina foram implicadas em vários distúrbios psiquiátricos, incluindo depressão, distúrbios de humor e distúrbios do espectro do autismo.
Um dos polimorfismos mais estudados da oxitocina é o rs53576, do gene do receptor da ocitocina, ocorre em três formas: GG, AA e AG.
O alelo G está conectado a características pró-sociais como empatia, confiança e otimismo tornando as pessoas mais otimistas e empáticas com maior facilidade de lidar bem com o estresse e com as relações, sentindo-se menos solitárias.
Nos estudos as pessoas GG foram significativamente melhores em ler com precisão as emoções dos outros observando seus rostos do que os AG e AA. Eles também tem maior facilidade de se sentirem sintonizados com outras pessoas.
Os indivíduos G/G também são menos propensos a se assustar por um ruído alto, ou de ficar estressados com a perspectiva de tal ruído.
As mães GG são mais sensíveis na educação de seus filhos, na relação parental e na relação conjugal.
O alelo A foi associado à maior sensibilidade ao estresse, menos otimismo, menos habilidades sociais e menor autoestima. Os casos de autismo são mais frequentes naqueles que apresentam o alelo A.
Sou Dra. Berenice Cunha Wilke, médica formada pela UNIFESP em 1981, com residência em Pediatria na UNICAMP. Obtive mestrado e doutorado em Nutrição Humana na Université de Nancy I, França, e sou especialista em Nutrologia pela Associação Médica Brasileira. Também tenho expertise em Medicina Tradicional Chinesa e uma Certificação Internacional em Endocannabinoid Medicine. Lecionei em universidades brasileiras e portuguesas, e atualmente atendo em meu consultório, oferecendo minha vasta experiência em medicina, nutrição e medicina tradicional chinesa aos pacientes.
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